Capitão da Alma

Assisti no fim de semana o filme Invictus, que mostra um pouquinho (aliás, bem pouquinho) da vida de Nelson Mandela, um gênio, um democrata, um herói... que passou anos na cadeia injustamente e ainda assim conseguiu perdoar seus opressores. Um exemplo a ser seguido em épocas de tanta injustiça e desigualdade.
O importante é sermos sempre guias do nosso destino, capitães de nossa alma...


Um poema que ajudou Mandela a seguir de cabeça erguida e firme em lutar por seus ideais, é Invictus, que deu nome ao filme de uma parte de sua biografia, quando se tornou presidente da África do Sul.


"De dentro da noite que me cobre,
Negra como a cova, de ponta a ponta,
Eu agradeço a quaisquer deuses que sejam,
Pela minha alma inconquistável.
Na cruel garra da situação,
Não estremeci, nem gritei em voz alta.
Sob a pancada do acaso,
Minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada.
Além deste lugar de ira e lágrimas
Avulta-se apenas o Horror das sombras.
E apesar da ameaça dos anos,
Encontra-me, e me encontrará destemido.
Não importa quão estreito o portal,
Quão carregada de punições a lista,
Sou o mestre do meu destino:
Sou o capitão da minha alma"


(Invictus foi escrito pelo poeta inglês William Ernest Henley (1849-1903) em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888).





Não é valente quem não tem medo, mas sim quem que sabe dominá-lo.
(Nelson Mandela)



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