FLEABAG

Fleabag. Em tradução livre: bagaceira. 

É pra rir ou pra chorar?

Adorei. Achei sensível e sincero ao extremo. Nós ficamos tão íntimos da protagonista que começamos a achar que ela está falando com a gente, enquanto está só falando consigo mesma, "sumindo" quando precisa fazer um comentário ácido sobre o que está acontecendo naquele momento.

A família dela é uma doideira, não muito diferente de muitas da realidade. A relação deles é um tanto passivo-agressiva mas no fundo se amam e fazem quase tudo um pelo outro. 

Ela não tem amigos, mas tem muitos amores (ainda que passageiros), tem muitas bebedeiras, muitos "showzinhos" como costumam chamar as crises de sincericídio e raiva que ela tem.

Ela quem? Qual o nome dessa pessoa tão interesante e distorcida? Não sabemos, ninguém  fala, mas a tratamos como a moça do Fleabag, a moça da bagaceira, que resume bem todo o turbilhão em que ela vive, mas consegue manter a cabeça sempre erguida e aquele sorrisinho agradável no rosto.

Uma moça independente que precisa se reinventar a todo momento, a cada episódio. Que são todos deliciosos e amargos algumas vezes, mas que fazem o sofrimento ser doce pela maneira que ela encara. Pena que são curtos. São viciantes  acabam logo...

Logo ela dá um ponto final na história e se despede deixando vc pra trás com vontade de saber mais sobre aquela moça e aquela bagaceira toda! 

Recomendo! 👍🏼👍🏼👍🏼👍🏼👍🏼❤❤❤❤❤

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