Máscara...

Máscaras são objetos de mistério, de fetiche... Por trás delas podemos esconder um defeito, , uma lágrima, uma espinha que acabou de sair no rosto, ou até mesmo um sorriso tímido! E como seria bom se pudéssemos usar máscaras normalmente quando algo assim nos ocorresse e precisássemos esconder alguma cara de choro, de sono, de insatisfação...

Como não se usa máscaras normalmente, cada um coloca a máscara em momento oportuno, seja em festas, bailes, espetáculos ou mesmo a máscara imaginária de um sorriso no rosto quando se quer chorar... essa máscara que tem a forma do nosso rosto e a expressão que damos a ele é a que mais carrega algo escondido...

A máscara também nos dá a chance de cobrir o rosto e descobrir nossos desejos mais escondidos, de perder a vergonha estando protegido pela 'carapaça' alegórica do disfarce... Podemos experimentar delírios e ousadias que não ousamos tentar sem o respaldo da máscara!


Essa reflexão me veio à tona porque vou a um baile de máscaras e não sei que máscara usar... lógico que não posso ir de cara lavada, nem que coloque uma expressão no lugar de outra, então fico pensando, ' esconderei o que, de quem, e como?'

Como cobrirei meu rosto?

A única coisa que não esconderei será meu olhar... o resto ainda está para ser descoberto... Com ou sem máscara!
"Apesar de todos os medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.

Eu, ......, sou assim.

Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.

A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.

Desculpem, mas preciso lhes dizer: EU quero o delírio"

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