Mundo, vasto mundo...
"Todos somos estrangeiros em algum lugar do mundo" (Gonzalo Oyarzún, diretor da Biblioteca Nacional de Santiago -Chile)
Sempre que viajo, para qualquer lugar, Brasil ou fora me sinto uma forasteira, uma desbravadora, estrangeira que precisa de um nativo pra perguntar onde fica tal lugar... Nada melhor que poder contar com alguém que conheça o local que se visita como a palma de suas mãos.. sem precisar segir roteirinhos turísticos pré estabelecidos, comer em restaurantes que enfiam a faca nos 'gringos" e num caso desses, quando viajamos, nós somo esses tais 'gringos'...
Nada melhor que tomar o sorvete da Doña Manuela, ou comer el Pollo do beco da Calle Catedral e sentir o sabor original do país ou da cidade que estamos... Comer, andar, dormir, sempre nas melhores e mais baratas opções...
Quando alguém vem à minha cidade sinto-me na obrigação de acompanhar esta pessoa, indicar lugares para ficar, onde comer, onde passear pois quero que o estrangeiro aqui se sinta em casa, como eu gostaria de me sentir em qualquer lugar do mundo, acolhida, como se fosse uma nativa e não apenas uma forasteira, uma passageira que em breve deixará tudo pra trás para partir, e que sabe nunca mais disfrutar de todas as acolhidas que uma vez teve... e essas são minhas maiores saudades!
É muito bom ser estrangeira, estar fora do meu mundo às vezes, mas nada melhor que voltar e sentir o sabor da comida de mamãe, o cheiro da nossa casa, o conforto da nossa cama...
Viajar é preciso, viver é impreciso, então com toda essa imprecisão, o bom é disfrutar de um dia de cada vez, seja aqui ou ali, neste mundo, vasto mundo...
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Obrigada pela visita e pela participação! ;)