Independência financeira para casais
Esses
conselhos sobre independência financeira são “conselhos de ouro” para um casal
que está começando a vida juntos e não sabem como começar a lidar com esta
mudança, então, antes que os gastos virem uma bola de neve e os envolvidos se
percam nas suas receitas e despesas, é melhor cada um controlar o seu dinheiro,
para saber o quanto e no que estão gastando... claro que compartilhar o
dinheiro é uma demonstração de amor e companheirismo, mas quando as contas
extrapolam o limite não há amor que sobreviva às dívidas e dificuldades que vem
com a falta de dinheiro (falo por experiência própria).
A independência financeira entre os casais é um
desafio, pois envolve dinheiro, um assunto delicado em qualquer realção, seja
pai e filho, marido e mulher, chefe e empregado, enfim... é um problema quando
falta. O ideal é que os casais partilhem os bens adquiridos pelos dois após o
casamento e se mantenham financeiramente independentes um do outro. Isso não
significa incentivar sigilo financeiro em relação ao outro, mas incentivar a
liberdade e autonomia para as despesas de cada um e as conjuntas serem
acordadas e bem divididas. Isso é muito importante para manter a estabilidade nas
despesas atuais da família e para as despesas futuras (quando a família cresce).
Então é
sempre bom estarmos conscientes e preparados para uma vida a dois, mas tendo
certeza de onde se está pisando, em que se está gastando, não se
sobrecarregando e tendo duas contas separadas caso uma delas deixe de prover...
nunca se sabe como será o amanhã!
Melhor prevenir...
Algumas das razões pelas quais os casais devem permanecer autônomos com relação às finanças:
Melhor prevenir...
Algumas das razões pelas quais os casais devem permanecer autônomos com relação às finanças:
- Há uma importante transição da vida de solteiro para a vida conjugal. O casal deve respeitar a autonomia do outro, organizar suas despesas e respeitar os gastos do outro, mas sempre ajudando o outro a se controlar, caso cometa deslizes.
- Dividir igualmente despesas da casa/família não sobrecarrega um ou outro.
- Pode ser feito um cálculo proporcional ao valor que cada um ganha, pois se o casal tem R$800,00 de gasto mensal com a casa, tirar R$400,00 de um salário mínimo é muita coisa, assim compromete mais da metade dos proventos. Se um dos conjuges ganha mais, se concordar, paga uma maior parte para não desequilibrar as finanças do outro.
- É recomendável ter diferentes contas bancárias. Cada um pode verificar se as finanças estão disponíveis e estáveis, ter maior controle sobre o que gasta e ainda é capaz de pagar sua parte das despesas da família.
- Incentivar a responsabilidade sobre as dívidas da esposa/marido. Uma vez que o casal tem diferentes contas bancárias ou finanças separadas / poupança, um irá incentivar o outro a ser responsável por pagar suas próprias dívidas. Deve-se sempre motivar a quitar as contas em dia, pois ficar em dívida é uma escolha, não uma coincidência ou acidente.
- Respeito ao outro em termos de hábitos de consumo diferentes. Por exemplo, a mulher pode gostar de bolsas Chanel ou outros objetos caros, enquanto o marido gosta de ter ferramentas para carpintaria, reparos, etc. Tendo independência financeira, eles podem ter o que desejam, sem prejudicar o outro, gastando dinheiro do parceiro apenas para os itens comuns ou previamente acordados.
- Independência financeira mantém o relacionamento saudável. Finanças instáveis podem afetar a relação, pois um ou outro pode se envolver em um problema mais grave, vem a desconfiança, brigas, acusações e até mesmo o divórcio.
Há possíveis problemas com casais dependentes financeiramente:
- Uma pessoa pode perder a sua identidade em uma relação deste tipo e se sentir inferior por depender do dinheiro do outro ou ter que dar satisfação sobre todos os gastos.
- Porque um é dependente do outro em termos de finanças irá afetar a maneira como eles se comportam e se inter-relacionam.
- A dependência promove a desigualdade na relação. É prejudicial para os casais se sentir inferior ou diminuído em relação ao outro.
- Coloca o relacionamento em “xeque” caso a situação de um dos dois mude (para pior ou para melhor). Se um dos dois perde o emprego, e os rendimentos são dependentes de um e de outro, a família poderia ser colocada em situação difícil durante este tempo de desemprego.
- Explicitamente mostra dominância
dentro dos relacionamentos. O dependente se sente incapaz de contribuir para as
despesas na família, o outro pode facilmente mostrar domínio. Isso pode causar humilhação
no dependente e o provedor pode se sentir sobrecarregado com a responsabilidade.Dica de livro e fonte de inspiração para essas dicas de economia:
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